Identidade Profissional
O texto tem como objetivo alertar sobre a escolha profissional e o descanso dos nossos governantes perante a educação.
“A identidade na educação deve ser concebida como prática social caracterizado como ação de influências e grupos sociais, destinada a configuração da existência humana. As práticas sociais, entre elas, a educativa, são eminentemente construções sociais- políticas e históricas. Para que se garanta a legitimidade dessa práticas é indispensável que elas sejam construídas pela via coletiva. Entendendo que um homem, ser racional faz parte de uma estrutura e organização social e sobretudo, de uma atividade social “o trabalho” que implica necessariamente um laço social material dos homens entre si, que é condicionado pelas necessidades e pelo modo de produção, e que é velho quanto os próprios homens”. (Lowi,1989,pág.54.) (p.118).
Para tanto, a sua formação deverá ter como finalidade primeiro a consciência crítica da educação e do papel exercido por ela no seio da sociedade, o que implica num compromisso radical pela melhoria da qualidade do ensino, considerando-se, contudo, os limites e possibilidades da ação educativa em relação aos determinantes sócio-econômicos e políticos que configuram uma determinada formação social.
Pimenta (1999) destaca três passos a serem seguidos para a construção da identidade profissional do professor: “o primeiro consistiria na mobilização dos saberes da sua experiência acumulados como profissional, ou seja, os saberes produzidos pelo docente no seu cotidiano... O segundo refere-se ao conhecimento ou domínio das áreas específicas... O terceiro na construção da identidade aponta para os saberes pedagógicos inerentes ao profissional docente”. (p.p.124,125)
A tarefa do professor é, pois a produção de conhecimentos e a criação das condições para que esta ocorra. Tudo isso exige uma conscientização quanto ao poder influenciador, direcionador e determinante do conhecimento, em relação a vida material e social dos indivíduos da sociedade independentemente do seu grau de desenvolvimento.
“A identidade do profissional docente é construída no cotidiano a partir dos pressupostos de exercer sua atividade sobre o alicerce da trilogia dos saberes pedagógicos e das experiências adquiridas dentro e fora da sala de aula, nos desafios enfrentados e superados no exercício da função ao longo do processo histórico”. (p.p.131)
A formação do professor não se concretiza de uma só vez. É um resultado de condições históricas. Ser professor é uma realidade que se faz no cotidiano. Realidade esta que não se pode ser tomada como alguma coisa pronta.
Conclusão
Para ser professor tem que amar a profissão, identificar-se, pois, vivemos em um país capitalista, em que a educação está infelizmente em quarto plano. A desvalorização por parte dos nossos governantes é muito grande. O professor está cada vez mais desmotivado, devido a pressão social. Mas com tudo isso, o professor por meio da educação é capaz de transformar a sociedade.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
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