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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Formação de professores e estágios de prática de ensino: contribuições para uma discussão
In:INÊS,Maria Marcondes. Formação de professores e estágios de prática de ensino: contribuições para uma discussão. Revista educação AEC – nº. 121/2001.
Os programas de formação de professores frequentemente falham em estabelecer relações entre teoria e prática, o estágio é a aplicação de tudo aquilo que foi visto na teoria, contudo essa teoria aplicada na academia se confronta com a prática pedagógica na qual o aluno/estagiário deve aplicar os seus conhecimentos, essa formação de professor tem colocado novas questões para os estagiário de prática de ensino e consequentemente para a relação escola/universidade.
Voltando ao tempo
Na década de 70, o que dominava a pesquisa sobre formação de professores era a teoria do capital humano. Acreditava-se que os educadores não estavam suficientemente preparados para acompanhar o desenvolvimento econômico. Mas a maioria desses estudos e pesquisas analisadas pos Silva e outros (1991) era basicamente descutiva, ou seja, não davam explicações sobre o perfil sócio-cultural dos professores em serviço, ou como e porque algumas características individuais dos professores ajudavam no progresso dos estudantes no processo de ensino – aprendizagem. Nessa época muitos estudos experimentais foram desenvolvidos.
Década de 80
De acordo com Silva e outros (1991), a partir da década de 80, os estudos sobre formação de professores foram influenciadas pelas teorias sociológicas e enfoques antropológicos. Nesse período a formação de professores era vista de um modo contextualizado no qual os elementos eu determinam esse contexto eram os aspectos principais a serem localizados.
Alguns dos estudos feitos nessa época eram fortemente influenciados pelas teorias reprodutivista que viam as instituições educacionais como não tendo outra função da reprodução das desigualdades sociais. Segundo essa visão era impossível ter uma formação de professores crítica dentro do próprio do próprio sistema educacional.
Outros estudos conduzidos por um grupo de educadores e pesquisadores críticos tentavam ultrapassar a visão da teoria reprodutiva. No contexto brasileiro esse movimento corresponde ao fim do regime militar e á transição para um governo democrática em meados da década de 80. isso trouxe novos enfoques para a formação de professores.
No inicio da década de 90 a luta mais importante para os educadores críticos era garantir acesso e permanência na educação pública a todos os estudantes não importando seu status econômico. Nessa década a educação brasileira enfrenta os desafios da globalização. Para lidar com a globalização o país deveria modernizar a educação e a formação dos professores. Propostas de reformas educacionais foram apresentadas com objetivo de facilitar a adaptação dos estudantes ao mercado de trabalho internacional.
Um dos objetivos do sistema nacional de avaliação é avaliar a qualidade do trabalho dos professores mas, o que significa qualidade? Quais são os melhores indicadores para medi-la? Como pode ser medida em termos práticos? Esse é um dos grandes desafios que o sistema ainda enfrenta hoje.
Em relação a implementação de parâmetros curriculares nacionais ou de um currículo nacional pode-se dizer que em recente análise (Marcondes, Tura Macedo, 1998) a definição de parâmetros curriculares nacionais emerge de acordo com os especialistas do ministério da educação como uma necessidade de colocar o sistema de avaliação em prática.
A base teórica do documento é o desenvolvimento curricular. De acordo com essa visão o currículo é visto sob o ponto de vista técnico ou melhor sob uma perspectiva técnica.
Diversas criticas foram feitas a esse documento apesar de representar uma visão bastante atualizada de seleção, organização de conteúdos e procedimentos metodológicos elaborados por especialistas de acordo com as tendências mais modernas de cada área de estudo.
A idéia do professor – pesquisador é ressaltada em muitos artigos e desenvolvida por professores brasileiro (1); ainda parece um processo de implantação a idéia de que os próprios professores desenvolvam pesquisas sobre sua própria prática.
Há um interesse por parte dos técnicos do MEC, dos pesquisadores e dos professores de prática de ensino em aprofundar o enfoque teórico a aplicação prática dos princípios da concepção de “reflexão” e de “professores reflexivo”, entretanto uma adaptação desse enfoque teórico á realidade brasileira ainda está
faltando.

Embora as ações, não possam resolver os problemas sociais e econômicos com que nos deparamos podem contribuir para a construção de sociedades mais docentes e mais justas. Essas ações nas práticas educacionais davam suporte aos futuro cidadãos para que busquem melhorias em suas vidas sociais e políticas.
Aponta-se a necessidade que o professor seja capaz de refletir sua prática educacionais durante a realidade que atua, relacionando aos interesses e necessidades dos alunos.

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